segunda-feira, 16 de setembro de 2013

EDUCAÇÃO DE QUALIDADE SÓ EXISTE COM O ENVOLVIMENTO DA SOCIEDADE CIVIL

Por meio de inovação, de informação, de investimento e de controle social, a sociedade pode colaborar com a reforma da educação nacional. O debate sobre essas e outras formas sobre como a sociedade civil pode se articular ao gestores públicos para melhorar a qualidade da educação marcou o primeiro dia do Congresso Educação: Agenda de Todos, Prioridade Nacional, que começou na manhã de hoje em Brasília, na sede do Conselho Nacional de Educação (CNE).

Embora haja divergências entre os debatedores que compuseram a sessão, todos concordam que a sociedade civil é um ator fundamental na construção de uma educação pública de qualidade. Para os presentes são esses atores sociais – como universidades, empresas, ONGs e parceiros locais – que colaboram com a agenda nacional de educação ao agregar propostas inovadoras que o poder público não tem condições de experimentar.

"A escola da comunidade precisa conversar com os empresários que atuam na comunidade; isso é uma construção de parceria legítima. Não dá pra ter escolas com muros cada vez mais altos, sem diálogo com os jovens e com a comunidade”, defendeu Maria do Salete, coordenadora do Programa de Educação do Unicef no Brasil.

Roberto Leão, presidente Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) complementou a proposta, dizendo que os problemas da educação só poderão ser solucionados se enfrentados com estratégias conjuntas. Para Leão, o que significa uma educação de qualidade ainda está em disputa e por isso é tão importante que a sociedade civil esteja envolvida neste debate.

A discussão que antecedeu essa mesa trouxe como unânime entre os participantes a necessidade de acelerar a melhoria dos resultados da educação no país. Na metáfora de Fernando Luiz Abrucio, pesquisador e coordenador do curso de graduação em Administração Pública da Fundação GetúlioVargas (FGV-SP), "se continuarmos com um relógio em ritmo pós-1988, vamos continuar melhorando, mas longo prazo. O desafio é saber como fazer avançar esse relógio”.

A Educação Integral foi apontada pelo pesquisador e por outros participantes do debate como uma estratégia elementar para trazer celeridade às mudanças buscadas. "O fundamental hoje é o ensino com mais tempo, caminhando para integral, com metas estabelecidas”, ponderou Sérgio Besserman Vianna, jornalista e professor da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ).

O Portal Aprendiz é um dos parceiros de mídia do 2° Congresso Todos Pela Educação e faz cobertura ao vivo do evento.

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Fonte: Portal Aprendiz

(Editor: Otávio Araújo)

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